Uma explosão dentro de um restaurante na esquina da Rua Teresa, principal polo de moda de Petrópolis, na Região Serrana, deixou sete pessoas feridas na tarde desta sexta-feira. Quatro sofreram queimaduras por conta da combustão e outras três se feriram durante o tumulto provocado pelo estrondo. Uma das vítimas teve 70% do corpo queimado e está em estado grave.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acionamento ocorreu por volta das 14h30 e o socorro das vítimas foi feito pelo Samu de Petrópolis. Jéssica Félix Caetano Nunes, de 22 anos, que estava próxima da cozinha, foi levada para o Hospital Santa Teresa. Ela teve queimaduras de segundo grau e 30% do corpo atingido pelas chamas. Segundo a unidade, ela está internada consciente em um quarto e seu estado de saúde é estável, mas sem previsão de alta.
A Secretaria Municipal de Saúde de Petrópolis informou que cinco pessoas deram entrada em unidades do município. O caso mais grave é de uma mulher de 46 anos que teve 70% do corpo queimado e que foi transferida da UPA do Centro para o Hospital Alcides Carneiro, onde está internada na UTI. Ela passou por procedimento cirúrgico e seu estado de saúde é considerado grave. Sua filha, uma jovem de 18 anos, foi atendida também na UPA com queimadura no braço. Elas eram de Araruama e estariam a passeio pela cidade.
Outras três pessoas deram entrada no Hospital Municipal Nelson de Sá Earp com ferimentos causados durante a fuga do local. Dois foram atendidos e liberados, enquanto uma mulher de 52 anos recusou atendimento. A sétima vítima não foi localizada.
Segundo a corporação, a explosão teria sido provocada após um funcionário colocar álcool em uma panela que estava no fogo. Houve pânico e correria dentro do restaurante. A Rua Teresa, principal ponto de venda de vestuário da região, tinha bastante movimento por conta das compras de fim de ano. O estabelecimento — Restaurante Paladar — fica na Rua Prefeito Ari Barbosa, esquina com o número 163 da Rua Teresa. A Defesa Civil da cidade esteve no local e não foi constatado nenhum dano provocado pela explosão.
Fonte: O Dia