O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), foi empossado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro, por volta das 10h desta quinta-feira (1º). A cerimônia foi conduzida pelo presidente da casa, Paulo Melo, e durou aproximadamente 30 minutos. Pezão já estava no comando do estado desde abril de 2014, quando Sérgio Cabral deixou o cargo. O prefeito Eduardo Paes e o cardeal Dom Orani Tempesta participaram do evento. Pezão também participará de uma cerimônia no Palácio Guanabara, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio, por volta das 11h.
“É um prazer imenso estar tomando posse nesse dia. Meu dever é me aperfeiçoar cada vez mais para atender a todos. O Rio mudou, mas não temos a utopia que vencemos todas as batalhas. Meu objetivo é manter as conquistas e tentar ampliá-las”, disse Pezão durante o discurso.
O governador disse ainda que pretende manter a parceria com o governo Federal para o desenvolvimento do Estado. Pezão disse que o objetivo é continuar ajudando o Brasil a crescer.
“Quero que o estado seja referência para todos. O estado do Rio não vai parar de crescer, vai ajudar o Brasil a se desenvolver ainda mais. Nós vamos enfrentar crises, tornando os momentos difíceis em oportunidades”, afirmou Pezão.
O amparo e auxílio aos municípios da Região Metropolitana e Baixada Fluminense foi um dos pontos abordados por ele. Segundo ele, o estado do Rio de Janeiro tem uma dívida com a Baixada Fluminense.
“Estarei permanentemente andando ao lado dos outros municípios. Quero acabar com a dívida que temos com a Baixada Fluminense. Durante minha campanha eleitoral eu vi as dificuldades de perto. Com esse olhar generoso para as pessoas que mais precisam que irei governar”, afirmou.
Luiz Fernando Pezão garantiu que dará continuidade ao trabalho que está desempenhando na segurança pública do Rio. De acordo com ele, o objetivo será levar a paz para diversos lugares. “Nós não podemos deixar a peteca cair agora. Queria fazer um um agradecimento especial ao secretários de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame”, disse.
Em março de 2014, antes do início oficial da campanha, o peemedebista chegou a ter 6% das intenções de voto, ficando atrás de Marcelo Crivella (PRB), Anthony Garotinho (PR) e Lindberg Farias (PT). Sete meses depois, no dia 26 de outubro, Pezão comemorava a vitória no segundo turno com 55,78% dos votos contra 44,22% de Marcelo Crivella (PRB).