O Brasil cansou daquela conversa mole e manjada de que rico odeia pobre, que as elites querem o pobre cada vez mais miserável, que a mídia é responsável pelo caos, que brancos odeiam etc.
Esses clichês não colam mais por uma razão simples: não é verdade.
Há casos isolados de desequilíbrios nesses e/ou em outros setores da sociedade, mas generalizar, como tem sido frequente em função do baixo índice de popularidade apurado recentemente, este tipo de discurso tem se intensificado na tentativa desesperada de recuperar o que se perdeu. Um típico salve-se quem puder.
Presta atenção e se desarma, sai do adestramento que lhe fizeram e pense com o seu próprio cérebro, pelo menos pelos próximos minutos. Você é gente do bem e de boa fé, mas pelo visto se enganou por acreditar que o país estava em boas mãos.
Não se preocupe, eu mesmo me enganei muitas vezes em minha vida. O pior erro é agarrar-se com orgulho e afundar junto com os problemas em vez de resolvê-los. Inteligente é quem percebe e admite que se enganou e tem a chance de corrigir a sua rota.
O Brasil é um só, nossa bandeira é verde amarela (Não é vermelha e nem azul). A população já cansou de tanta patifaria na política e em nossas estatais. A população não quer bolivarianismo, não apoia a ditadura da Venezuela, nem deseja ter uma aliança com as FARC e tampouco admite mais campanhas com base em mentiras em seus discursos populistas.
Os que temem por terem culpa no cartório, os que se iludiram com este discurso ou os que têm algum interesse na manutenção desses desta filosofia medíocre e fracassada chamam a manifestação dos que estão insatisfeitos de GOLPE. Os que estão cansados de serem enganados chamam tudo isso de BASTA.
A verdade é que rico quer pobre cada vez ganhando mais. Sabe o porquê? Pobre que prospera não assalta o rico na rua. Pobre que prospera compra os produtos que o rico vende. Pobre que fica rico é exemplo para que outros pobres também cheguem lá e com isso, a economia cresce e todos ganham. União é o que promove crescimento. Desde que o país se dividiu e o discurso de guerra entre as classes se estabeleceu as coisas só pioraram.
Ganhar dinheiro não é pecado. Trabalhar é uma virtude, não um castigo e tampouco é ser explorado. Agora, o Brasil a cada dia que passa tem mais gente que não trabalha e fica as custas do governo. Até para se manifestarem ganham para isso, mesmo que sequer saibam do que se trata a manifestação. É a inversão de valores que tomou conta das ruas.
Quem paga essa conta? Você que acorda todos os dias cedo, pega um transporte público precário e lotado para trabalhar. Isso mesmo. É você quem trabalha para pagar cada centavo dessa farra.
Pense bem e me diga, você acha mesmo que tudo isso tá certo?
Se chegou a conclusão como eu que está errado, não seja orgulhoso, mude de ideia o mais rápido possível e passe agora a focar toda a sua energia para corrigir este problema.
Seus filhos e netos agradecerão.
Vamos refletir sobre isso!!!
Leandro B. Levone (*)
Leandro Bazeth Levone, 33 anos, é Administrador de Empresas, Professor Universitário na UNIG – Universidade Iguaçu, Coordenador do MBA em Gestão Pública da CIMPRO/UNIG, Palestrante, Consultor Sênior da CIMPRO, Consultor de Negócios e Consultor Governamental, com Mestrado em Economia Empresarial pela UCAM, é Mestrando em Gestão Regional e Planejamento de Cidades pela UCAM, Pós-graduado em Gestão e Desenvolvimento Empresarial pela UFRJ, especialista – pós-graduado em Direito Público pelo IDP – Instituto Brasiliense de Direito Público, pós-graduado – MBA Executivo Internacional em Gestão de Projetos na Fundação Getúlio Vargas e cursa uma pós-graduação em Teologia Internacional. Foi Secretário Municipal de Administração do Município de Natividade de dezembro de 2006 a julho de 2010, ano em que se tornou Secretário Municipal de Administração, Fazenda e Planejamento em Natividade e foi Professor convidado nos cursos de Pós-graduação Lato Sensu – MBA da FACC-UFRJ (Faculdade de Administração e Ciências Contábeis da Universidade Federal do Rio de Janeiro) por 02 (dois) anos.