Um sargento do 29º Batalhão de Polícia Militar de Itaperuna trocou momentaneamente as ruas que patrulhava, pelo hospital em São Paulo, para servi e proteger uma criança.
O segundo sargento Ávila, foi selecionado para ser o doador de medula óssea na capital paulista, dando a chance de uma criança que tanto necessitava dessa doação, sobreviver.
A seleção ocorreu através de um cadastramento feito na sede do batalhão há cinco anos, sendo que somente agora, descobriram a compatibilidade do policial com a criança, numa situação raríssima.
Comovido com o caso, o comandante do batalhão, o Tenente Coronel Sylvio Guerra, deu todo apoio e auxílio ao policial, para que a doação acontecesse com sucesso. Segundo informações do próprio PM, o hospital possui uma norma onde os doadores não podem conhecer a pessoa que recebeu a doação, neste caso, uma criança de aproximadamente 12 anos de idade.
Sylvio Guerra disse que o policial deve ser lembrado como um ser humano que também tem sentimentos, e por isso, pensa no próximo.
“Sempre somos lembrados como pessoas diferentes em tudo, somos sim, quando precisamos. Infelizmente somente as notícias que denigrem a imagem do Policial Militar é publicada em larga escala”, disse o Tenente Coronel.
Vale lembrar que qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde poderá doar medula óssea. Os doadores preenchem um formulário com dados pessoais e é coletada uma amostra de sangue com 5 a 10ml para testes. Estes testes determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre o doador e o paciente.
Os dados pessoais e os resultados dos testes são armazenados em um sistema informatizado que realiza o cruzamento com dados dos pacientes que estão necessitando de um transplante. Em caso de compatibilidade com um paciente, o doador é então chamado para exames complementares e para realizar a doação.
Com informações do SFNotícias