A Rádio Natividade entrevistou na manhã desta quarta-feira (29), o candidato Chico da Saúde (PT), um dos postulantes ao cargo de prefeito de Natividade, em eleição suplementar a ser realizada no próximo dia 17 de maio. Durante 30 minutos, o político respondeu, ao vivo, perguntas do jornalista Vanderson Garcia. Nesta quinta-feira (30), será a vez de o candidato Mineirinho ser sabatinado.
A precariedade dos serviços de limpeza urbana se tornou alvo de reclamações de moradores do bairro Linha, na região central de Natividade. Através do WhatsApp, os leitores/ouvintes da Rua Nicolau Tolentino, enviaram fotos do lugar, em que afirmam que há muito tempo a via não passa por uma limpeza geral, fazendo com que o mato, lixo e restos de construções se acumule por lá.
– Posso afirma que há mais de 60 dias, nossa rua não passa por uma limpeza descente. Com isso se acumulam mato, lixo e entulhos. Pedimos que alguém tome uma providência neste sentido, solicitam via aplicativo.
Um impasse causado pela legislação eleitoral, fez com que o reajuste dos professores e monitores de creches e escolas municipais, não fosse votado durante a noite desta terça-feira (28), pela Câmara de Vereadores de Natividade.
O documento que concede 23% de reposição aos profissionais da educação e 10% aos demais servidores, chegou a ser enviado á casa pelo poder executivo (o prefeito Rodrigues Barreto também esteve presente), mas recebeu parecer contrário de sua consultoria jurídica, que sustentou a tese de que aumentos – de acordo com legislação vigente – não podem ser concedidos durante o período eleitoral, como é o caso do município, que em 17 de maio, elegerá seu novo prefeito e vice.
Os ânimos chegaram a ficar exaltados e o presidente Luiz Carlos Costa, chegou a suspender a sessão, para que os vereadores pudessem deliberar sobre o caso, chegando-se a decisão de nomear uma comissão composta por parlamentares, representantes da classe, sindicado e do executivo, para agendarem audiência com a juíza Leidejane Chieza, que poderia orientá-los como proceder.
– Essa é uma situação completamente nova em Natividade. Nunca lidamos com isso antes. Todos nós, queremos conceder o aumento, mas não podemos passar por cima da lei maior, sob pena de sermos responsabilizados no futuro. O projeto está pronto para ser votado. Por isso, decidimos em conjunto, ou seja, todos os vereadores, criarmos essa comissão para ouvirmos o parecer da justiça, para depois tomarmos uma atitude, – destacou Luizinho Costa.
A solução, no entanto, não agradou a categoria, que decidiu durante assembleia, logo após o término da reunião, que permaneceriam de braços cruzados, transformando assim, o movimento que até então era de paralisação, em greve por tempo indeterminado.
– Realmente criou-se em impasse. A lei eleitoral veda o reajuste, mas a classe decidiu por aclamação continuar em greve até que o projeto seja levado a plenário e votado. Outra questão é relacionada à retroatividade, que no documento da prefeitura, diz que o reajuste começará a valer apenas a partir de maio, quando na verdade, a data-base é janeiro. Acho que a saída disso tudo, só se dará através da negociação. O prefeito precisa se sentar, discutir e colocar a questão no papel. Apenas a palavra não basta, pois no setor público, tudo deve ficar muito bem documentado, – declarou o presidente do Sindicato dos Servidores, Eliezir Marchiote.
Convidado para participar da série de entrevistas com os prefeitáveis que será levada ao ar esta semana pela Rádio Natividade, o candidato Severiano Rezende, o Neném (PRTB), não compareceu à emissora esta manhã.
O político havia sido informado que seu espaço estava aberto para esta terça-feira (28), no horário de 09:25h às 09:55h, ocasião em que responderia às perguntas do jornalista Vanderson Garcia, ao vivo na sede da emissora. Até o fechamento desta matéria, a coordenação da campanha do vereador, não havia apresentado nenhuma justificativa para a ausência.
O político, de fato, não havia confirmado presença, ao contrário de seus adversários na disputa do próximo dia 17 de maio. Nesta quarta-feira (29), será a vez de Chico da Saúde (PT) e na quinta-feira, dia 30, o entrevistado será Mineirinho (PSD).
Cerca de dez dias depois do início da paralisação dos professores e monitores de creches, a Prefeitura de Natividade, se manifestou sobre o movimento. Em nota enviada no início da tarde desta segunda-feira (26), à redação da Rádio Natividade, o prefeito interino Robson Rodrigues Barreto, lamentou a forma como segundo ele, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais vem tratando a questão, acusando órgão de fazer uso político do caso.
Barreto afirma que o Projeto de Lei que trata do reajuste da categoria, deverá ser enviado à Câmara de Vereadores nesta terça-feira (28), razão pela qual, não teria visto a necessidade da interrupção do trabalho, se queixando ainda, que os profissionais não acreditaram em sua palavra.
LEIA A ÍNTEGRA DA NOTA:
A Prefeitura Municipal de Natividade lamenta a forma como a diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natividade vem tratando a questão referente ao reajuste dos salários dos professores e monitores das creches e escolas do município, uma vez que o prefeito interino Robson Rodrigues Barreto já havia anunciado o encaminhamento à Câmara Municipal do projeto de lei determinando o reajuste e o próprio presidente do Legislativo Municipal, vereador Luiz Carlos Costa, afirmou em plenário, durante a última sessão, que o referido projeto estaria sendo votado na terça-feira, dia 28 de abril de 2015.
No entanto, apesar de tudo isso, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Natividade decidiu manter a paralisação das atividades dos professores e monitores, por motivos estritamente políticos.
Causa estranheza o procedimento adotado pela diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos de Natividade, que não acreditou nas palavras do Chefe do Executivo e Presidente do Legislativo Municipal, optando por manter a paralisação, não se preocupando em prejudicar a vida de muitos alunos e de pais que precisam deixar seus filhos nas creches para poderem trabalhar.
A maioria das creches e escolas da rede municipal de ensino de Natividade, seguem sem funcionar durante esta segunda-feira (26), em razão de paralisação deflagrada há cerca de 10 dias por professores e monitores, que voltaram às ruas na manhã de hoje, realizando um apitaço pela região central da cidade.
Os profissionais afirmam que continuarão de braços cruzados até verem incluídos em seus contracheques, o reajuste de 22,78% exigidos por eles e prometidos pela administração local. Paralelamente, o presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Eliezir Marchiote concedeu entrevista à Rádio Natividade, onde falou sobre os rumos do movimento, que deverá se estender no mínimo até esta terça-feira (27), quando projeto de lei que trata da reposição, deverá ser apresentado na Câmara de Vereadores.