Uma mulher, que seria portadora de deficiência física, foi detida no final da manhã desta terça-feira (06), sob a acusação de ter desacatado e tentado agredir fisicamente o prefeito de Varre-Sai, Everardo Ferreira (PP).
A confusão teria ocorrido no interior do Centro de Saúde Municipal, que funciona na Rua Otávio Monerat, na região central da cidade (foto acima). De acordo com testemunhas, o chefe do executivo estaria conversando com funcionários da farmácia básica, quando a dona de casa Fabíola Aparecida Martins Terra, de 32 anos, residente no bairro Santo Antônio, teria chegado á unidade bastante nervosa e passado a exigir do político, um carro para levar seu filho, menor de idade – que havia sofrido uma queda instantes antes – até o município de Itaperuna.
Diante da ponderação do prefeito, de que primeiro era preciso levar a criança até o hospital local para ser avaliada, a mulher passou a gritar que não havia médico e partiu para cima do administrador.
No entanto, ela foi contida pelo responsável pelo setor, o técnico de laboratório Renato Luiz Bellate, de 43 anos, que evitou que a agressão se concretizasse.
Na confusão, uma impressora foi jogada ao chão, sem, contudo ser danificada. Policiais militares foram acionados e ao chegarem à repartição, encontraram a dona de casa mais calma e chorando bastante.
As partes foram conduzidas até a 140ª Delegacia Legal, onde prestaram depoimento e a acusada, admitiu ter se descontrolado em razão do estado de saúde do filho. Ela foi liberada e deverá responder em liberdade.
Já Everardo Ferreira, deverá prestar depoimento na próxima terça-feira, dia 13. A Rádio Natividade tentou contato com a Prefeitura de Varre-Sai, mas até o fechamento desta matéria, não havia obtido retorno.
Falta de médico teria sido motivo da revolta:
Uma servidora da prefeitura da cidade, identificada como Shirley Belloto, revelou que deixava o hospital, quando encontrou Fabíola, que muito nervosa, buscava em vão, atendimento médico.
– Estava saindo do hospital, quando encontramos com a moça muito nervosa. Parece que ela não conseguiu o atendimento adequado. Ela inclusive disse que não havia médico. Após isso, a mulher muito agitada caiu no chão, não sei se por causa de queda de pressão, ou outra coisa, mas a criança bateu a cabeça em um banco, ficando com dois galos. Levantei, com a ajuda de uma colega os dois, mas o menino ficou sem falar, parece que sem fôlego. Colocamos gelo no local e ao descer para pedir que levassem o filho para Natividade ou Itaperuna, ela encontrou com o prefeito e aconteceu toda a confusão, – disse a testemunha.
Da redação da Rádio Natividade – Foto: Lucas Souza
estamos praticamente sem recurso, mesmo com médico, enfermeiros etc. sao pessoas boas, de boa vontade mas nao tem equipamentos que favoreça um bom atendimento… a culpa é dificil saber de quem é; na politica todos os candidatos apostam na melhoria da saude, depois dizem que é uma associaçao particular e mais, que o execultivo nao tem nada a ver com hospital. agressoes nao resolvem, mas porque nao fazemos mais pressao? mais cobrança, saber realmente qual a linha de pensamento que rege o nosso municipio? bom concluo dizendo que a culpa é nossa… votamos e nao cobramos e pior ainda, há muitos que vendem votos.
Acho q não era pra tanto conduzir a senhora pra delegacia ..
o sr prefeito tbm e pai e sabe como os pais ficam nervosismo em ver um filho precisando de ajuda ..