Principal ponto turístico da cidade de Cambuci, o Parque Aquático está há sete meses sem funcionar. Com isso, alguns comerciantes que tinham no local uma fonte de renda estão preocupados, já que não há previsão para liberação do parque. Por medida de segurança, o local, que funcionava há mais de trinta anos, foi desativado pela Polícia Civil, em fevereiro deste ano, quando uma criança de sete anos morreu em uma piscina.
O comerciante Alaelson Péricles da Silva tem dois quiosques no parque. Desesperado, ele não vê a hora de tudo voltar ao normal, já que passou 28 anos de sua vida trabalhando no ponto turístico.
“É muita prejuízo. Tem muita gente que vivia do parque. Eu mesmo tinha dois quiosques e vendia comida todos os dias da semana. Aos domingos, a gente recebia muita gente de fora e a cachoeira ficava lotada”, disse.
Até hoje, Alaelson só entrou no lugar uma vez para retirar mesas. Ele teve que pedir uma autorização ao delegado. “Ninguém pode entrar lá dentro. As bebidas passaram da validade e eu perdi tudo. Até agora estou esperando para que tudo volte ao normal, pois vivia da renda obtida lá”, contou.
Morador no município, José Carlos Ribeiro também tinha o parque como fonte de renda. Ele fazia o transporte de turistas e alunos de escolas que visitavam o ponto turístico.
“Todo dia tinha gente vindo pra cá. Taxistas, donos de hotéis e restaurantes, muita gente está amargando prejuízos com o fechamento deste parque. Venho sempre aqui e tenho esperança que volte logo a funcionar”, declarou José Carlos.
O secretário de Turismo de Cambuci, Ronaldo Figueiredo, informou que pediu autorização ao delegado responsável pela 142ª Delegacia Legal, Renato José Péres, para que fosse feita limpeza no local durante esta semana.
Porém, segundo o secretário, até hoje, nenhum tipo de manutenção foi feita no parque. De acordo com Ronaldo, nos próximos meses, serão instalados sinalização de emergência e iluminação.
“Iremos fazer de tudo para cumprir as exigências dos órgãos competentes para que o parque volte logo a funcionar”, enfatizou o secretário.
Com informações do Jornal Terceira Via