Médico de Itaperuna condenado a 12 anos de prisão por fraude no INSS

O Ministério Público Federal (MPF) em Itaperuna (RJ) obteve a condenação do médico Edson Gomes Vieira e de sua família por estelionato contra o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS). Eles causaram prejuízo em torno de R$ 300 mil aos cofres públicos. O médico, que era perito do INSS, foi condenado a 12 anos de prisão em regime fechado, além de multa de cerca de R$ 32 mil.

Já a esposa do médico e dois filhos, foram condenados a dois anos e oito meses de prisão cada um, em regime aberto, além de multa. A pena foi substituída por prestação de serviço à comunidade e pagamento de dez salários mínimos a instituições sociais.

Estelionato

Como perito médico previdenciário, Edson Gomes Vieira “facilitou” a concessão de auxílios-doença para a esposa e filhos no período de 2005 a 2008, todos por problemas ortopédicos nos joelhos. “Eles demonstraram uma não convencional propensão familiar a tal espécie de lesão”, apontou, em sua sentença, o juiz Federal Fábio Nobre Bueno Brandão.

Um dos fatos que mais chamou atenção na investigação é que todas as perícias eram feitas pelo mesmo médico, mesmo existindo outros 15 peritos em Itaperuna. Edson Gomes foi o responsável por periciar a esposa e os dois filhos, sempre concedendo o auxílio-doença.

“A insistente repetição de exames, todos indissociavelmente maculados por vícios da imoralidade, ilegalidade e improbidade, não se deu por acaso, mas revelam diversas manobras utilizadas para que as perícias sempre recaíssem no mesmo médico”, argumenta o procurador da República Cláudio Chequer, responsável pelo processo.

Apesar da informação ter sido divulgada pelo site oficial do MPF, o advogado da família, Fabrino Colli, desmentiu, por telefone, a informação de condenação e disse que irá encaminhar uma nota oficial da família à imprensa.

Fonte: Assessoria de Comunicação Social Procuradoria da República no Estado do Rio de Janeiro

Prefeito de Varre-Sai condenado a devolver dinheiro aos cofres públicos

O prefeito de Varre-Sai, Everardo de Oliveira Ferreira, foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), a devolver aos cofres públicos a importância de R$ 93.313,89 (36.632,47 Ufir-RJ). O valor corresponde ao que foi pago a servidores comissionados, nomeados em seu primeiro mandato (2008/2012), sem a devida contraprestação de serviço.

A ilegalidade foi identificada em Inspeção Extraordinária do TCE-RJ realizada após o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) promovida pela Câmara Municipal de Varre-Sai para apurar irregularidades na folha de pagamento.

A decisão, que segue voto do conselheiro-relator Marco Antonio Barbosa de Alencar, inclui também aplicação de multa ao prefeito no valor de R$ 7.641,90 (3 mil Ufir-RJ), por não ter prestado os esclarecimentos que o TCE-RJ determinara. Pela mesma razão, também foi multado no mesmo valor João Adilton Martins, que respondeu pela prefeitura no curto período de 2/7/2008 a 31/12/2008.

O prazo para o recolhimento dos débitos é de 30 dias, a contar da data do recebimento da notificação. Caso não haja quitação, a cobrança executiva já está autorizada no processo.

Da redação da Rádio Natividade com Ascom do TCE/RJ

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Justiça condena vereador de Italva por induzir menor a cometer fraude

Por unanimidade, o Tribunal Regional Eleitoral (RJ) manteve, na sessão plenária de quarta-feira (2), sentença da 141ª Zona Eleitoral (Italva) que condenou o vereador Aldione de Souza Dolores Peres, o Dinho da Farmácia (PSC) a dois anos e oito meses de reclusão. Ele induziu uma adolescente de 17 anos a se inscrever como eleitora de forma fraudulenta e a inserir declaração falsa de residência em documento público para fins eleitorais.

A Corte considerou que ele praticou também o crime de corrupção de menor, previsto no artigo 244-B do Estatuto da Criança e do Adolescente. Aldione deverá prestar serviços comunitários pelo mesmo prazo estipulado para a pena privativa de liberdade. Segundo a denúncia do Ministério Público Eleitoral, em agosto de 2011, a eleitora, moradora de Bom Jesus do Norte (ES), estava grávida de oito meses, precisando com urgência de atendimento médico. Para “agilizar” uma cirurgia de cesariana, Aldione teria acompanhado a adolescente ao cartório eleitoral e condicionado a ajuda à inscrição dela como eleitora de Italva, “mesmo sabendo que ela era moradora de município diverso”. Cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília.

Fonte: Jornal Terceira Via

Condenado por tráfico de drogas se entrega na delegacia de Natividade

Um homem –  residente do bairro Balneário, Natividade – foi preso na tarde desta quinta-feira (26), por Policiais Civis após ter se apresentado, acompanhado de seu advogado, na 140ª Delegacia Legal de Natividade.

O auxiliar de serviços gerais, Wesley Campos de Jesus, de 27 anos, teve a prisão decretada, após ter sido condenado pelo Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, a uma pena de seis anos de prisão em regime fechado por envolvimento com tráfico de drogas no município. De acordo com registros da distrital, no passado, ele teria sido detido com certa quantidade de entorpecente, em data não especificada.

Inicialmente, o rapaz fora sentenciado ainda em primeira instância, a um ano e oito meses de reclusão, mas recentemente seguia em liberdade. No entanto, o Ministério Público recorreu da decisão, levando o caso à 8ª Câmara Criminal, que por unanimidade, decidiu por majorar sua pena. Ele já ingressou no sistema penitenciário de Itaperuna, onde cumprirá a decisão.

Da redação da Rádio Natividade