Mostrar uma nova forma de reinterpretar a arquitetura de Natividade, por meio da construção e reconstrução de suas formas (fotografia e desenho) e palavras (poesia e crônica), como também valorizar o desenhista Wagner Marçal e abrir espaços para a apreciação de seus trabalhos, são objetivos do Projeto Prisma – Formas Poéticas e Arquitetônicas de Natividade (livro e acervo de desenhos produzidos por Wagner Marçal) que foi apresentado na última sexta-feira, no Chá Cultural realizado na “ESTAÇÃO CULTURA” antiga estação de Natividade, com a finalidade de obter das autoridades competentes apoio financeiro para a publicação do livro e dinamização da Semana PRISMA, a ser realizada em 2015.
Estiveram presentes vários representantes da comunidade de Natividade (Câmara Municipal, Instituição bancária, professores, escritores, Departamento de Cultura, Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desportos, e principalmente os colaboradores do livro PRISMA e a família do desenhista WAGNER MARÇAL).
A equipe do Departamento de Cultura promoveu um ambiente acolhedor e pitoresco, marcando o início de atividades culturais que representam e representarão a marca de uma Natividade que é protagonista de seu tempo. A responsável pelo Estação Cultural, Edna França, abriu as portas do espaço para receber os integrantes do Prisma e se colocou à disposição no que precisasse, lembrando que no prédio está ancorada a memória do município.
A secretária municipal de Educação, Jaqueline Luquetti, parabenizou a Edna França pela sensibilidade em estar recebendo e divulgando o trabalho do artista Wagner Marçal e o idealizador do Projeto e autor das fotografias, Maxileandro França Lima, juntamente com os integrantes do projeto.
Maxileandro França fez uma explanação do trabalho de cada autor explicando o projeto. Lembrando que Prisma é um Projeto sobre as Formas Arquitetônicas, artísticas e poéticas de Natividade. E que é muito mais do que a edição de um livro, pois foram expostos desenhos, fotografias, crônicas e poesias sobre seu Patrimônio Arquitetônico, visando resgatar sua memória, suas linhas, suas formas e sua história, ressaltando suas riquezas culturais, ecológicas e, principalmente, humanas.
“É a mão e a voz de nossos artistas que deram uma nuance especial a esse trabalho, expressando seu viver, suas emoções embaladas pela força maior, que é o amor à nossa Terra: NATIVIDADE. É uma forma de valorizar o uso da fotografia como representação de realidades e como objeto de arte, reconstruindo formas arquitetônicas através de desenhos, fotografias, poesias e crônicas, reinterpretando sua história e sua cultura. Ao realizar uma exposição de arte plástica e literária, o povo natividadense passa a se ver integrado à sua história, despertando o gosto pelas expressões artísticas nas suas mais variadas formas, resgatando a nossa memória tão esquecida e preservando a identidade arquitetônica que ainda existe em Natividade”, destacou o professor Maxileandro.
Ele explicou ainda que o projeto busca ainda Envolver o PTE Pólo de Tecnologia Educacional de Natividade/CEFRR, Escolas, Secretarias Estadual e Municipal de Educação, Editoras e outras entidades culturais para apoio técnico, pedagógico, cultural, inclusive patrocínios, são passos importantes para editar este livro, bem como realizar exposições deste trabalho dentro e fora de Natividade, usando a linguagem teatral e musical, embasada numa poesia viva e envolvente.
As fotografias de autoria do Professor Maxileandro França Lima foram entregues ao desenhista Wagner Marçal, junto com informações a serem transformadas em desenhos, trabalhando-se assim com o imaginário do fotógrafo e do artista plástico.
Posteriormente, escritores (Aline França de Lima, Altivo Ferreira Filho “Tivinho”, Amélia Cristina Jalles de Menezes, Arinda Gomes Pereira, Claudio André da Silva, Fabiano Arenari, Francisco “Chiquinho” Alonso, Gianni Werneck Arenari, Irandy Alves de Faria, José Renato Quarto, Leonardo Rogério Rangel da Silva “Leo Bilu”, Luiz Antonio Zanelli, Luzimar Siqueira Badaró, Marcelo Costa, Márcia Fonseca e Fonseca, Maria Virgínia de Pinho, Martha Jalles de Menezes, Patrícia Fernandes Machado, Roberto Deodato Arenari) deram sua interpretação através de poesias, crônicas e contos, processo este que se estendeu no período de 2004 a 2011.
Da redação com informações da Ascom/PMN
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