Tragédia: Pai e filho morrem afogados em Muriaé

Pai e filho morreram afogados durante a tarde deste domingo (19), nas águas do Rio Glória, zona rural de Muriaé. As vítimas são o torneiro mecânico Adilson José Batista, 45 anos de idade e seu filho, Tássio de Almeida Batista, de 17.

Segundo testemunhas, Adilson estava com a família em um momento de lazer às margens do Rio Glória, numa região de remanso, na Fazenda São Domingo, próximo à comunidade do Retiro, quando seu filho saiu para nadar e se afogou. O pai tentou em vão salvá-lo, morrendo ambos. Bombeiros foram acionados por moradores e rapidamente localizaram os corpos, que seguiram para o IML da cidade.

Da redação com informações e fotos de Silvan Alves

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Pai e filho se afogaram neste domingo
Pai e filho se afogaram neste domingo

Pai e filho se agridem no Parque Lajinha e ambos vão parar no P.U de Natividade

Um desentendimento familiar entre pai e filho, deixou ambos feridos, sendo necessário atendimento médico no Pronto Socorro do Hospital Natividade. De acordo com informações colhidas junto à 140ª Delegacia Legal, a briga teria ocorrido no interior de uma residência, no Parque Lajinha, Natividade.

Em depoimento, o pedreiro L.B.G., de 29 anos, afirmou que conversava com a mãe sobre despesas da casa, quando o pai, S.J.G., de 56, teria chegado da rua, visivelmente embriagado e bastante alterado, tendo iniciado uma discussão. No calor do bate-boca, o homem teria ido até a cozinha, se armado de uma faca e investido contra o filho, que ficou ferido com um pequeno corte na altura da barriga.

O rapaz acrescentou ainda, que para se defender, desferiu dois socos no rosto do pai, que também se lesionou após bater a cabeça no chão. A Polícia Militar foi acionada e os envolvidos seguiram para atendimento médico, sendo posteriormente liberados. O homem mais velho ainda não prestou esclarecimentos e deverá ser intimado nos próximos dias.

Da redação da Rádio Natividade

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Após oito anos mãe reencontra filho que era mantido escravo em fazenda de São Fidélis

Depois de oito anos sem ver o filho, a dona de casa Rita Mota, de 72 anos, moradora da localidade da Tapera, em Campos, o reencontrou na manhã desta segunda-feira(28), graças a uma operação da Polícia Civil. Romário Mota Rosa, de 34 anos, foi resgatado no último sábado em uma fazenda da localidade de Pureza, em São Fidélis, onde era submetido a condição análoga à escravidão. A última vez que a mãe esteve com Romário foi há oito anos, quando ele saiu de casa para procurar emprego.

“O que eu espero é a recuperação do meu filho. Levar ele para casa. Não consigo dizer a emoção que sinto ao poder abraçá-lo e o saber que vou passar o Dia das Mães com ele”, disse Rita nesta manhã quando reencontrou o filho na 134ª Delegacia de Polícia.

Rita tentou descrever os momentos de angústia desde que o filho saiu de casa para procurar um emprego. “Depois de se separar da mulher e deixar uma filha de três anos com a mãe, ele veio morar comigo. Certo dia, disse que iria procurar emprego, e não voltou. Pensamos que ele estava morto. Não consigo dizer com que emoção reencontro meu filho querido”, afirma Rita.

Relembre o caso – Natividadense entre os cativos:

Um fazendeiro, seu filho e um caseiro foram presos pela Polícia Civil neste sábado (26), em uma fazenda da localidade de Angelim, em São Fidélis, acusados de submeter quatro trabalhadores a condição análoga à escravidão. Segundo o delegado Paulo Pires, adjunto da 134ª DP/Centro, que comandou a operação, um dos trabalhadores conseguiu fugir na noite da última quinta-feira e denunciou o caso na delegacia de São Fidélis.

Segundo ainda a polícia, os quatros  trabalhadores eram obrigados a cuidar do gado e de plantações da fazenda. A jornada de trabalho durava 12 horas por dia, das 4 às 16h. Um caseiro da fazenda seria o homem que mantinha os quatro em um alojamento, sem direito direito a sair ou ter contato com funcionários de fazendas vizinhas. Além disso, segundo a denúncia, eles não recebiam salário e tinham direito a apenas duas refeições por dia.

O fazendeiro Paulo César Azeredo Girão, de 59 anos, Marcelo Azeredo Girão, de 33 anos, e o caseiro Roberto Melo Araújo, de 28 anos,  receberam voz de prisão e estão na 134ª DP/Centro de Campos, a delegacia de área do fim de semana. Eles foram apresentados à imprensa na manhã deste domingo.

O delegado Paulo Pires informou que os  trabalhadores demonstraram  medo quando a equipe da Polícia Civil chegou à fazenda. Segundo o delegado,  trabalho escravo se caracteriza nesse caso por vários aspectos, sobretudo pela jornada de trabalho extenuante e pelas condições a que eram submetidos no alojamento.

As vítimas, segundo a polícia, foram os seguintes trabalhadores: Roberto de Oliveira, de 36 anos, Davi Pereira Ferreira, 38 anos, moradores de São Fidélis, Cirlei Rodrigues Moreira, de 36 anos, cuja família é de Natividade, e Romário Mota Rosa, de 34 anos, de Campos.

Versão do fazendeiro

O fazendeiro alegou que os trabalhadores prestavam trabalhos esporádicos em sua propriedade. Segundo ele, não é verdade a versão de que os trabalhadores não recebiam salário. “Pagávamos R$ 50,00 por cada dia trabalhado. Dois deles só prestavam serviços no final de semana”, disse o fazendeiro.

Com informações do Campos 24 Horas

Mãe é agredida pelo próprio filho no distrito de Ourânia

Um caso de agressão doméstica foi registrado durante a madrugada deste sábado (29), na 140ª Delegacia Legal de Natividade. De acordo com policiais de plantão, uma mãe teria sido agredida com um soco no rosto pelo próprio filho, no distrito de Ourânia, Natividade.

Em depoimento, a dona de casa M.G.S., de 42 anos, contou que estava no interior de sua residência onde mora com o filho, na Rua Capitão Nestor Boechat Júnior, quando foi atacada.

– Estava dando uns conselhos para meu filho, que parece que não gostou das minhas palavras e meu deu um soco na boca. Ele estava bêbado e tudo foi presenciado pela minha nora, – disse a mulher, com ferimentos na boca e maxilar.

Policiais militares realizaram rastreamento, mas não localizaram G.J.O.F., de 22 anos, que será intimado a prestar depoimento. A mãe declarou que pretende representar criminalmente contra o rapaz, assim como, requerer medidas protetivas, pois teme pela sua segurança. Caso a justiça acate o pedido, o acusado será obrigado a deixar a casa e manter uma distância mínima da vítima.

Da redação da Rádio Natividade