O Sistema FIRJAN, por meio dos sindicatos patronais da região, e a Confederação Nacional da Indústria (CNI) promoveram em Itaperuna, nesta última terça-feira, dia 7, o curso “Como pagar menos tributos”. A proposta da capacitação foi detalhar a empresários, gestores de indústrias da região e contadores as especificidades do sistema tributário brasileiro. As atividades aconteceram na Representação Regional FIRJAN/CIRJ Noroeste Fluminense.
Para contribuir com a otimização do desempenho das indústrias, respeitando a legislação vigente, o consultor da CNI Alexandre Andrade caracterizou e apresentou possibilidades dentro dos três regimes tributários – Simples Nacional, Lucro Presumido e Lucro Real – de forma que os participantes pudessem avaliar qual o mais adequado para cada tipo de empresa.
Alexandre Andrade apontou ainda a necessidade de se fazer a revisão anual do planejamento tributário das empresas, a partir dos quatro últimos meses. “Em determinadas situações, a empresa pode ter mudanças em seu ambiente de produção, ou até mesmo haver a inserção de novas normas que regem o sistema tributário brasileiro, dando ao empresário uma opção mais vantajosa em outro regime”, disse ele.
Segundo o consultor, a complexidade do sistema tributário brasileiro, acompanhado da alta carga tributária, compromete a competitividade das empresas. “Hoje, empresários gastam cerca de 2.600 horas por ano para resolver questões de burocracia, sendo a maior parte envolvendo obrigações tributárias”, exemplificou. Para contornar esse empecilho, ele acredita que o empresário deve, além de conhecer e analisar, a fundo, o sistema, priorizar o associativismo: “É de extrema importância fomentar essa discussão e apresentar propostas. Somente unidas, as empresas poderão dialogar com as esferas de governo para poder buscar a simplificação do nosso sistema tributário”.
O curso “Como pagar menos tributos” integra o Programa de Desenvolvimento Associativo, instrumento da CNI e das Federações de Indústria, que visa desenvolver e aprimorar as habilidades e competências dos sindicatos e empresas, aumentando a profissionalização e a melhor gestão de negócios.
Da redação da Rádio Natividade
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