Hospital Natividade volta a contar com médico anestesista diariamente

Um problema recentemente solucionado por intermédio da Prefeitura de Natividade, através da Secretaria Municipal de Saúde em parceria com o Hospital Natividade, é a presença periódica de médico anestesista na unidade para atender à população. Agora, as gestantes do município e todos que necessitarem deste serviço, estarão mais seguros e tranquilos.

O secretário municipal de Saúde, Evando Luiz Fernandes, explicou que desde que assumiu a Secretaria de Saúde identificou o problema da falta deste profissional diariamente no Hospital, pois o contrato com o que estava atuando, era às segundas e terças-feiras (em horário integral) e na quarta-feira, até o meio dia, e que junto com o prefeito Fabiano França Vieira (Bim), intermediaram com o hospital uma solução para o caso.

“A população ficava vulnerável nos demais dias da semana, principalmente nossas gestantes, a preocupação aumentou ainda mais depois que o atual anestesista anunciou que só ficaria até o final de novembro, com isso saí a campo em busca de um profissional e depois de vários contatos, eu e o prefeito Bim conseguimos negociar junto com o Hospital de Natividade a volta do Dr. José Márcio Campbell que ficará à disposição do hospital”, disse o secretário.

Da redação da informações da Ascom/PMN

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Prefeitura assume administração e hospital de Cambuci volta a funcionar

Depois de chegar a funcionar de forma precária, o setor de urgência do Hospital Moacyr Gomes de Azevedo, o único de Cambuci, voltou a funcionar com 100% da capacidade nesta segunda-feira (7).  Na tarde de quinta-feira (3), o prefeito Agnaldinho Melo foi com sua equipe para o hospital para assumir o comando após uma intervenção judicial. Mas os problemas continuam para quem precisa de atendimento especializado. Segundo o secretário de Saúde de Cambuci, Agnaldo Melo, seis médicos vão ser contratados nesta semana para a reativação do ambulatório.

A crise começou há quase um ano. O setor de urgência e emergência funcionava por meio de um convênio com a prefeitura. Depois de supostas falhas na prestação de contas, o executivo suspendeu o repasse mensal de quase R$ 125 mil. Mesmo com outras verbas do estado e da união, a direção disse que não tinha condições de receber pacientes. Os funcionários então sem receber desde março.

O hospital fechou as portas no dia 1º deste mês e voltou a funcionar parcialmente na manhã da terça-feira (3) porque os funcionários se mobilizaram a fim de não prejudicar a população que precisa do atendimento. O hospital era o único da cidade e chegava a atender uma média de 150 pacientes por dia.

Esta é a segunda vez que a direção da prefeitura assume a direção do hospital em menos de 3 meses. Autorização que só aconteceu depois de uma intervenção judicial, já que uma associação tomava conta do local. Mesmo assim, segundo a prefeitura, a antiga gestão vem se negando a repassar informações essenciais para a administração do espaço.

A direção ainda são sabe quantos funcionários ficaram no hospital. Muitos pediram demissão depois do início da crise. As dívidas trabalhistas somente com os médicos passam de R$ 500 mil.

Da redação com informações do G1

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Hospital de Cambucí fecha as portas e deixa população sem atendimento

A situação está crítica, pois o Hospital Filantrópico Moacir Gomes, que atendia uma média de 150 pacientes por dia, fechou as portas definitivamente na noite de ontem (01).

Quem sofre com essa situação, é a população que precisa procurar atendimento médico em hospitais de cidades vizinhas, como São Fidélis e Itaocara.

Os funcionárias ficaram de plantão em frente à unidade que está de portas fechadas, e indignados relataram que as pessoas que estavam de plantão na noite anterior foram ao fórum da cidade, protestar pelo fechamento que aconteceu na manhã desta quarta-feira (02), e ainda comentaram sobre a morte de um paciente identificado como José Merenda, que após ser transferido para o hospital de Itaocara na segunda-feira (30), acabou falecendo , e também da morte de um bebê de seis meses que morreu no próprio hospital de Cambuci.

Segundo Mario Luiz, que faz parte da Associação do Hospital, o fechamento foi determinado através de uma Assembleia feita pela associação, por não terem conseguido um acordo com a prefeitura, sendo feito inclusive uma última reunião com o prefeito na tentativa de uma nova negociação.

O reflexo dessa situação caótica, foi comprovado quando Cassia Pessanha, de 26 anos, chegou ao hospital com sua filha, de 3 anos de idade. Desesperada em busca de um atendimento pela criança que estava com fortes dores no estômago e vômitos, Cassia se deparou com a unidade fechada e tendo que retornar para casa sem atendimento.  “É um absurdo isso acontecer. Vou ter que levar meu filho para Itaocara. É inacreditável”. Cassia foi em direção ao terminal rodoviário pegar um ônibus para ir a Itaocara tentar atendimento.

De acordo com Elisete Mota, funcionária do Hospital há 24 anos como auxiliar de farmácia, tudo começou quando uma funcionária da portaria recebeu uma ligação da diretora do Hospital, que determinou o fechasse o hospital em imediato, e que todos os funcionários deveriam se retirar e a chave da unidade fosse entregue ao dono de um estabelecimento em frente.

“Nós funcionários só temos uma ATA da direção do hospital. Não nos apresentaram nada oficial, e já faz um tempo que não recebemos pacientes por falta de recursos, mas por vezes alguns continuavam vindo para a unidade.  Por isso conseguimos uma parceria com os hospitais da região, só que infelizmente têm acontecido muitas mortes e estamos nessa luta desde novembro do ano passado”, relatou a funcionária.

O secretário de Saúde Agnaldo Peres Melo disse que seu filho, o prefeito, está no Rio de Janeiro tentando reaver a situação e que está preparando o único posto de Saúde da cidade para atender os pacientes da cidade. Além disso, o secretário disse que ambulâncias serão disponibilizadas para fazer transferências de pacientes para hospitais mais próximos, como Itaocara, São Fidélis e Santo Antônio de Pádua.

A responsável pela unidade que não quis se identificar, afirmou que o secretário está tentando organizar o local para que consigam fazer os atendimentos, e que já possui um médico disponível na unidade. A situação já se arrasta desde setembro do ano passado quando a prefeitura teria deixado de repassar os recursos do convênio firmado com o hospital.

Da redação da Rádio Natividade com informações do São Fidélis Notícias – Fotos: Vinícius Cremonez

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Dívida afeta atendimento em Hospital de Cambuci

O Hospital Moacyr Gomes de Azevendo, em Cambuci, sofre com dívidas desde o ano de 2013. O problema é com o repasse de verbas federais e estaduais.  A dívida do hospital é de quase R$ 1 milhão. Metade desse valor, R$ 450 mil, é referente ao pagamento dos médicos. De acordo com a administradora da unidade, Vivian Marins, o hospital tem o dinheiro para quitar a dívida, mas ainda não foi repassado pela prefeitura.

O impasse entre prefeitura e o hospital começou no fim do ano passado quando o munícipio parou de repassar a verba referente aos atendimentos do pronto-socorro alegando problemas na prestação de contas. Funcionários ficaram com salários atrasados. Um acordo judicial determinou que a prefeitura fizesse o repasse acumulado em R$ 500 mil. Em fevereiro deste ano, depois de um decreto municipal, a prefeitura assumiu a administração da entidade por mais de 40 dias. Depois que uma liminar da justiça suspendeu o decreto, a prefeitura deixou a administração do local. Cirurgias eletivas foram canceladas, exames de alta complexidade não estão sendo realizados. Apenas atendimento de urgência e emergência são realizados na unidade.

Em nota, a secretaria de saúde informou que a associação enviou apenas alguns relatórios e que aguarda um posicionamento da Justiça sobre o caso. A produção não conseguiu contato com o Ministério Público para atualizar a situação.

Com informações do G1.