Mantida a condenação de ex-delegado e policiais civis de Italva

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) obteve na Justiça a manutenção da condenação do ex-delegado de Italva, Carlos Alberto Andrade de Souza, e de dois policiais civis, que foram presos em junho de 2012 por extorsão.

A decisão foi da 1ª Câmara Criminal do TJRJ. Os três, além de outros envolvidos, foram presos em junho de 2012 na “Operação 148”, deflagrada em conjunto com a Corregedoria da Polícia Civil, Draco, GAECO, Promotoria de Italva e GAP de Campos dos Goytacazes.

A operação foi realizada a partir de denúncias de cidadãos e comerciantes de Italva e Cardoso Moreira, de que policiais da 148ª Delegacia estavam praticando extorsões. De acordo com o MPRJ, os policiais, com a conivência do delegado, visitavam estabelecimentos comerciais, apontavam irregularidades e indicavam dois advogados para que as resolvessem, além de cobrarem propina.

O MPRJ ofereceu denúncias relativas às diversas ocorrências dos crimes e obteve, em algumas das correspondentes ações penais, as condenações dos acusados. Ao julgar os primeiros recursos interpostos pelos acusados em um dos casos, o TJRJ manteve a condenação, por extorsão, a seis anos de reclusão, multa e perda do cargo público de Carlos Alberto, Luis Gandra e Ivanildo Souza. Os condenados estão presos, desde julho de 2012, na penitenciária de Bangu 8.

Da redação com informações do G1.

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Populares agridem policiais e libertam foragido em Porciúncula

Uma grande movimentação policial chamou à atenção e assustou moradores do bairro Grenville na noite deste sábado (28), em Porciúncula. De acordo com informações repassadas à reportagem da Rádio Natividade, militares teriam durante patrulhamento de rotina pelas ruas da localidade, abordado e prendido um homem, acusado de tráfico de drogas e tentativa de homicídio, que estaria foragido do sistema penitenciário.

Neste momento, familiares do acusado e alguns populares, passaram a hostilizar os agentes e os agredirem atirando pedras e paus. No meio da confusão, conseguiram libertar o rapaz, que já estava detido. Diversas outras viaturas foram enviadas em reforço e três pessoas envolvidas na ação, foram presas e conduzidas á 139ª Delegacia Legal e autuadas por depredação do patrimônio público, uma vez que viaturas também foram danificadas. Apesar do intenso rastreamento, o foragido ainda não havia sido localizado até o fechamento desta matéria.

Qualquer informação poderá ser fornecida pelos telefones 3842-0190 ou pelo Disque Denúncia Noroeste 3822-1177. A identidade do denunciante será sempre preservada.

Da redação da Rádio Natividade

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Policiamento foi reforçado  durante a noite de sábado  - Foto enviada por leitora
Policiamento foi reforçado durante a noite de sábado – Foto enviada por leitora

Policiais de Itaperuna lotados em UPPs denunciam que não conseguem voltar para casa

Há pelo menos um mês, um soldado da UPP Jacarezinho ( Rio de Janeiro), que mora em Itaperuna, pede abrigo na residência de parentes, no Rio, ao deixar o serviço. Outro PM, lotado no Complexo do Alemão e que mora no mesmo município, apela para pedidos de carona na estrada, em Além Paraíba.

Por causa da escala apertada desde que as UPPs passaram a ser atacadas pelo tráfico, os militares têm improvisado maneiras de driblar a distância e o tempo de deslocamento de casa para o trabalho. Em alguns casos, o tempo de descanso é de 12 horas e o trajeto leva até sete .

—Tenho que ficar em casa de parentes. Não tenho condições financeiras para ir e vir, e também não daria tempo. Ficaria mais tempo na estrada do que em casa. Quase não vejo minha família — reclama o soldado do Jacarezinho.

As escalas dos PMs são variadas e mudam a cada mês pelos próprios comandantes de cada unidade. Com os confrontos, as folgas têm sido cassadas ou reduzidas para que haja turnos extras para reforço, contam os PMs. Sem alternativa, policiais do interior chegam a dormir nas bases das UPPs para não terem que voltar para casa. Os militares reclamam que nos alojamentos não há camas suficientes, por isso chegam a dormir em pedaços de papelão.

— Ganho R$ 2.800 e gasto R$ 1.050 com 16 passagens de ônibus. Vou à Rodoviária Novo Rio e tento carona — reclama o PM.

Também lotado no Complexo do Alemão, outro soldado leva cinco horas para chegar a Campos, no Norte Fluminense, onde mora. Ele relata que, na terceira folga da escala, é colocado no serviço extra. Como os outros PMs, sem remuneração:

— Em uma semana, chego a ficar só um dia e meio em casa. Acabo não voltando.Em nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora explicou que, em razão dos últimos episódios de enfrentamento de bandidos a policiais das UPPs , foi necessária a mobilização de todo o efetivo.

Resposta

Em nota, a Coordenadoria de Polícia Pacificadora explicou que, em razão dos últimos episódios de enfrentamento de bandidos a policiais das UPPs , foi necessária a mobilização de todo o efetivo.

Escalas

Ainda segundo a assessoria, sempre que possível, os comandantes das UPPs tentam alocar as escalas dos PMs que moram no interior de forma que eles possam ir para as suas casas, “embora todos saibam que o concurso que eles prestaram previa a atuação em qualquer região do estado”.

Com informações do Jornal Extra.