Via whatsapp: alunos denunciam precariedade no Colégio Alvorada

Uma das unidades de educação mais tradicionais de Natividade, o Colégio Municipal Alvorada, que há alguns anos atrás passou por reformas, mais uma vez começa a sentir o efeito do tempo e da ausência de manutenção.

Prova disso, são fotos e reclamações, que chegam à Rádio Natividade, enviadas via Whatsapp, através de alunos, que denunciam os problemas estruturais, desta vez, especificamente na parte hidráulica e bebedouros, que apresentam diversos vazamentos, além de muitas portas que estão quebradas. Também há relatos de inúmeras infiltrações no teto e paredes das salas de aula.

– Sou um dos muito alunos que fazem curso do Senac no colégio. Nossa situação é muito triste, pois vem gente de toda a região e fico com vergonha, pois nem água para beber decentemente nós temos. Além de estar vazando a água do bebedouro é sempre morna. Pedimos que as autoridades façam alguma coisa, – protesta o estudante.

Da redação da Rádio Natividade

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População de Varre-Sai reclama da precariedade do sinal em celulares da operadora OI

Moradores de Varre-Sai entraram em contato com a redação da Rádio Natividade, para reclamar da precariedade dos serviços telefonia móvel, oferecidos pela operadora OI. De acordo com os consumidores, desde a última sexta-feira (05), o município enfrenta problemas com o sinal, que não é suficiente para receber ou efetuar ligações, gerando transtorno e prejuízos em que precisa se comunicar. É o caso do servidor público estadual Denilson de Souza, de 44 anos, que há dias, não consegue falar com a família.

– Meus pais viajaram e desde então, não conseguimos estabelecer contato. Minha filha que teve bebê há cerca de um mês, também não fala comigo, pois não consegue rede da operadora. Isso sem citar, que não consigo sequer ligar para o comércio. Não recebo ligações. Apenas horas depois é que chega um torpedo, avisado que alguém tentou ligar. Mas o pior de tudo é que ao tentar falar com a empresa, eles dão a desculpa de que o problema é no aparelho, o que não é verdade, pois toda a cidade está passando pelo mesmo transtorno, – disse indignado.

Procurada pela emissora, através de seu serviço de atendimento ao cliente, a operadora informou que seu sistema está funcionando normalmente no município.

Da redação da Rádio Natividade

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Justiça determina que operadoras de celular melhorem seus serviços em Natividade e região

Após reclamações dos consumidores, as operadoras de telefonia móvel terão que garantir sinal de celular nas cidades do Noroeste fluminese. A decisão é da 4ª Vara Empresarial da capital. Conforme a determinação, as operadoras Vivo, Claro, TIM e Oi não devem vender aparelhos nem oferecer pacotes sem a verificação prévia da viabilidade técnica para a prestação dos serviços. A disponibilidade de sinal no local em que o consumidor deseja usar o celular deverá ser informada por escrito no ato da contratação do serviço.

Caso descumpram a decisão judicial, as empresas deverão pagar multa diária de R$ 5 mil. As operadoras terão 30 dias para adequar seus serviços a fim de que funcionem conforme divulgado na mídia, com cobertura total nos municípios de Itaperuna, Bom Jesus de Itabapoana, Italva, Laje de Muriaé, Natividade, Porciúncula, Varre-Sai e outros mencionados nos anúncios.

O pedido foi feito por meio de ação civil pública movida pela Comissão de Defesa do Consumidor (Codecon) da Assembleia Legislativa (Alerj). A sentença foi publicada no Diário Oficial do estado na última quarta-feira.

Conforme denúncias, o funcionamento dos serviços das operadoras não corresponde aos anúncios publicitários. “Diferente do que é veiculado nas propagandas, não há disponibilidade de sinal nessas cidades do Noroeste, impossibilitando o uso dos telefones celulares”, relatou a comissão na ação.

A Claro informou que não iria se manifestar sobre o assunto, pois ainda não havia sido notificada. Também a Oi informou que não foi notificada na ação, apesar da companhia constar como ré no processo. A TIM informou que vai avaliar as medidas a serem adotadas. A Vivo informou que não foi citada no processo, mas que avaliará a determinação.

As reclamações recebidas pela Codecon foram feitas durante os atendimentos do ônibus itinerante da comissão nos municípios prejudicados. No distrito de Ourânia, por exemplo, onde a unidade móvel esteve no último dia 26 de junho, a precariedade da telefonia, foram umas das principais queixas dos moradores.

Em janeiro deste ano, sete municípios das regiões Norte e Noroeste do estado ficaram cerca de 24 horas sem sinal da operadora Vivo, o que impossibilitou o uso do serviço de telefonia.

São Fidélis, Bom Jesus do Itabapoana, Itaperuna, Natividade, Porciúncula, Santo Antônio de Pádua e São Francisco do Itabapoana foram afetados por uma falha ocorrida na rede da operadora. Na época, a Vivo informou que suas equipes técnicas trabalharam para fazer os reparos necessários no menor prazo possível.

De acordo com o Procon, a partir de 30 minutos de interrupção do serviço, o consumidor tem o direito ao abatimento proporcional do valor da assinatura (um dia de interrupção vale um dia de desconto). Se o problema atingir no mínimo 10% da base de clientes, a operadora deve fazer ampla divulgação sobre o ocorrido.

Caso o abatimento não seja concedido, o consumidor deve procurar um órgão de defesa do consumidor ou a agência reguladora (Anatel) e registrar uma reclamação pelo número 1331.

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Ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor esteve no distrito de Ourânia, onde ouviu queixas dos moradores/Arquivo - Rádio Natividade
Ônibus da Comissão de Defesa do Consumidor esteve no distrito de Ourânia, onde ouviu queixas dos moradores/Arquivo – Rádio Natividade