MP investiga prefeito de Cardoso Moreira por causa da compra de terreno de cunhada

Segundo matéria publicada pelo G1/norte-fluminense, o prefeito de Cardoso Moreira,  Genivaldo Cantarino, o Gegê Cantarino e a secretária de Planejamento do município, Bianca Rios Barreto Franco são alvos de uma ação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPE) por uma compra superfaturada de um terreno pertencente à cunhada do prefeito.

Segundo o MPE, o prefeito simulou a venda do terreno com um valor muito acima do mercado para a Prefeitura adquiri-lo posteriormente. Também são suspeitos um irmão do prefeito, sua cunhada e ainda um engenheiro. As ações foram propostas pelas promotorias de Tutela Coletiva do Núcleo de Itaperuna.

A ação se deu através de uma simulação de venda de um terreno de 15 hectares por R$ 65,8 mil para a própria mulher, no dia 17 de janeiro de 2013. De acordo com o MPE, uma análise realizada pelo Grupo de Apoio aos Promotores (GAP) constatou que o Sítio São José, situado na Estrada Pão de Ló, s/nº, não possuía grande valor de mercado por se tratar de área alagadiça. Ainda segundo o MPE, a transação foi impedida porque havia sete ações contra o irmão do prefeito, cinco delas de execução. O Ministério Público classificou a operação de venda como “fraudulenta e simulada”.

Nove meses após a simulação da venda, no dia 1º de outubro de 2013, a secretária de Planejamento indicou a necessidade de adquirir um terreno para a construção de um conjunto habitacional e um polo da Faetec e o local indicado foi o Sítio São José. Segundo o MPE, o engenheiro responsável pela avaliação do terreno, concluiu que o valor de mercado seria de R$ 301.313,17.

Ainda de acordo com a ação, o laudo apresentado pelo engenheiro inclui a falsa informação de que o terreno seria isento de superfície alagadiça e aponta como benfeitorias a mão de obra para a colocação de mourões com arame farpado e até mesmo a fixação de pregos.

Na ação, o MPE apontou que em novembro de 2013, a Câmara Municipal aprovou a compra do terreno através da Lei 494/13, sancionada pelo prefeito. Até o momento nada foi construído no local.

O MPE solicitou à Justiça a indisponibilidade de bens dos acusados, a perda das funções públicas dos envolvidos, suspensão dos direitos políticos de oito a 10 anos,  pagamento de multa civil,  proibição de contratar com o poder público ou receber benefícios fiscais ou creditícios, entre outras medidas.

Em um dos trechos da ação, o MPF ressalta que “jamais poderia o prefeito adquirir um imóvel da sua cunhada, ainda mais com todas as fraudes concretizadas no caso (simulação de compra e venda; simulação de busca do ‘melhor’ terreno; simulação de requisitos para o Município escolher logo o da cunhada do prefeito; sanção pelo prefeito de uma lei municipal amoral, perniciosa e que beneficiava sua cunhada; laudo superfaturado elaborado por engenheiro etc)”.

Por meio de nota enviada na tarde desta sexta-feira ao G1, a Prefeitura Municipal de Cardoso Moreira, através do Prefeito Genivaldo da Silva Cantarino e da Secretária de Planejamento Bianca Rios Barreto Franco, prestarram os devidos esclarecimentos a respeito da realidade dos fatos, no que diz respeito à aquisição de determinada área, para a Construção de Unidades Habitacionais e unidade da FAETEC.

“Em julho do ano de 2013, o Prefeito Genivaldo da Silva Cantarino, solicitou ao Secretário Estadual de Habitação, a época, a Construção de 160 (cento e sessenta) Unidades Habitacionais, a fim de atender a população carente que não possui moradia digna e o mesmo imediatamente se manifestou favorável à execução do empreendimento, através da Secretaria de Estado de Habitação.

Sendo assim, o Município disponibilizou as áreas que se encontravam devidamente legalizadas para avaliação prévia da Equipe técnica de Engenharia da CEHAB – Companhia Estadual de Habitação do Estado do Rio de Janeiro, que é responsável pela implantação e execução desse tipo de empreendimento. A referida Equipe compareceu ao Município, realizou vistoria em três áreas, a primeira na Estrada de Doutor Mattos, de propriedade do ex-vereador e ex-Vice-Prefeito Jeferson Faria Viana, a segunda do Empresário e ex- candidato a Vice-Prefeito Cesar Ferreira de Medeiros, que inclusive acompanhou a equipe na inspeção e a terceira área da Senhora Maria Nilza Carvalho Pinheiro, na estrada “Pão de Ló”. Sendo a terceira área indicada como apropriada pela Equipe Técnica de Engenheiros da CEHAB, sem qualquer indicação, pedido ou influência por parte do Prefeito Genivaldo da Silva Cantarino ou qualquer outro funcionário desta Prefeitura.

Porém, para iniciar o Processo, a primeira solicitação e exigência do Governo do Estado foram à apresentação do RGI – Registro Geral de Imóveis da área onde seria executada a obra, só sendo aceitas áreas cuja titularidade fosse do Município, devidamente comprovada através da apresentação do referido RGI, para só assim prosseguir o Processo de Construção das Unidades.

Diante de tal demanda, a Secretária de Planejamento Bianca Rios Barreto Franco solicitou o início dos procedimentos necessários para a aquisição da área e regularização da mesma, conforme indicação do “melhor” terreno por parte da CEHAB, sendo o mais apropriado o da Estrada “Pão de Ló”. Além disso, a Prefeitura deu entrada ao processo de regularização de Licenciamento Ambiental, item obrigatório para o início de qualquer tipo de empreendimento desse porte, tendo sido realizados todos os estudos hidrológicos necessários para que o órgão responsável, INEA, emitisse a Licença Prévia para dar início ao empreendimento. Vale ressaltar que se trata de um processo burocrático e demorado, em virtude da necessidade de vários levantamentos técnicos de Engenheiros especializados, para que os mesmos emitam os laudos de medidas necessárias para garantir e comprovar que a área não é “alagável” e que as unidades possam ser construídas de modo a garantir a segurança e qualidade de vida de 160 (cento e sessenta famílias). O referido Processo encontra-se em tramitação no INEA, fato este que impossibilitou até a presente data o início da execução do empreendimento. Sendo assim, o Município só pode realizar tal obra, após emissão de Licença Ambiental Prévia.

No que se refere ao valor de aquisição da área, a mesma foi avaliada por Engenheiro avaliador especializado dentro do valor de mercado, e com emissão de Laudo, ficando claro e comprovado que qualquer terreno em nosso Município, medindo 10X10 custa em média de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), estando a referida aquisição comprovadamente dentro do valor de mercado.Vale frisar que, seguindo as determinações legais, a aquisição da área se deu mediante autorização Legislativa prévia, por meio da Lei Municipal nº 493/2013, aprovada pela Câmara Municipal em 25/12/2013, não tendo sido a opção de compra da referida área fruto de uma decisão unilateral do Chefe do Executivo, mas decorrente de um ato jurídico válido, fruto de ampla atividade administrativa para a escolha da melhor opção, com a participação de diversos órgãos e autoridades, tendo tudo transcorrido dentro da mais absoluta legalidade e transparência, tanto é assim que todas as informações solicitadas pelo Ministério Público sobre a aquisição foram prestadas oportunamente”.

Com informações do G1 e Ururau

Polícia Ambiental flagra aterros irregulares em Natividade

Dois crimes ambientais foram flagrados em Natividade, por policiais lotados na 3ª UPAM/Desengano, que estiveram na cidade nesta sexta-feira (17), para atender denúncias anônimas. Em uma propriedade rural, nas proximidades do bairro Balneário, foi construída uma pequena estrada margeando a lateral de um córrego, considerada área de preservação permanente, que teria sido parcialmente aterrada.

Não muito longe dali, na Rua Deputado Luiz Fernando Linhares, outro aterro irregular no interior de um lote, há cerca de apenas 10 metros do ribeirão que corta o bairro. Os responsáveis pelas áreas foram identificados e intimados a prestarem esclarecimentos na 140ª Delegacia Legal, onde as ocorrências foram registradas.

Da redação da Rádio Natividade

Colisão entre carro e moto deixa dois feridos na BR 356 entre Itaperuna e Muriaé

Duas pessoas ficaram feridas em acidente no final da noite desta sexta-feira (17), na BR 356 nas proximidades do trevo de acesso aos municípios de Eugenópolis e Patrocínio do Muriaé. De acordo com informações da polícia, um Gol com placa de Muriaé e uma moto registrada em Itaperuna, colidiram quando esta última teria atravessado a pista contrária, se chocando contra a lateral do automóvel. Os ocupantes da motocicleta, cujos os nomes não foram informados, mas que seriam moradores de Raposo e estariam aparentemente embriagados, sofreram escoriações pelo corpo, sendo socorridos pelo SAMU, até o Hospital São Paulo de Muriaé.

Da redação da Rádio Natividade – Fotos: Horácio Cardillo

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Reformulada, feira de Natividade passa a funcionar na Praça Ferreira Rabello – VEJA FOTOS

De endereço novo e cara nova. Assim está a feira de produtores de Natividade, que se mudou neste sábado (18) da Rua Dr. Raul Veiga para a Praça Ferreira Rabello, no centro da cidade. A troca de local, de acordo com a Prefeitura de Natividade havia sido discutida com feirantes, durante reunião realizada uma semana atrás. A partir de agora, além das tradicionais bancas de verduras, legumes e pastéis, o local passa a contar com artesanatos, a presença de produtores orgânicos, além de música ao vivo. Outro detalhe é o horário de funcionamento, que passou a ser de 7h às 11h. A novidade já havia sido anunciada pelo prefeito Francisco Bohrer, o Chico da Saúde, durante entrevista concedida à Rádio Natividade nesta última quinta-feira (16).

– O nosso objetivo é tornar esse local um ponto de encontro das famílias. Temos que levar para lá, não apenas gêneros alimentícios, mas também fazer com que se torne inclusive, um ponto de referência dos turistas que visitam a cidade, que agora terão onde comprar nossos produtos, – destacou o prefeito.

De acordo com o Secretário de Agricultura, Luiz Ramiro, nesse primeiro momento já houve inclusive uma economia nos gastos da prefeitura, com a distribuição de tickets junto aos servidores.

– Quando assumimos, a prefeitura gastava cerca de R$ 5 mil por semana com a destruição de tickets. Hoje o número veio para R$ 1.450. Isso se dá pelo fato de que os servidores agora tem que retirar seu benefício diretamente aqui na feira. Quem não vier, perde. Antes nunca sobrava. Pois mesmo aquele que não comparecia, pegava e trocava nas quitandas. Essa não é nossa intenção. Nossa intenção é de que todos compareçam para prestigiar nosso produtor. Nada contra as quitandas, mas tinha caso de comércio que recebia sozinho mais de R$ 5 mil por mês. A feira é para os produtores de Natividade, que estão tendo inclusive prioridade na hora de expor seus produtos. Tinha alguns de fora, que infelizmente tivemos que bloquear seu acesso à feira, – destacou Ramiro.

Da redação da Rádio Natividade

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Reformulada, feira de Natividade passa a funcionar na Praça Ferreira Rabello – VEJA FOTOS

De endereço novo e cara nova. Assim está a feira de produtores de Natividade, que se mudou neste sábado (18) da Rua Dr. Raul Veiga para a Praça Ferreira Rabello, no centro da cidade. A troca de local, de acordo com a Prefeitura de Natividade havia sido discutida com feirantes, durante reunião realizada uma semana atrás. A partir de agora, além das tradicionais bancas de verduras, legumes e pastéis, o local passa a contar com artesanatos, a presença de produtores orgânicos, além de música ao vivo. Outro detalhe é o horário de funcionamento, que passou a ser de 7h às 11h. A novidade já havia sido anunciada pelo prefeito Francisco Bohrer, o Chico da Saúde, durante entrevista concedida à Rádio Natividade nesta última quinta-feira (16).

– O nosso objetivo é tornar esse local um ponto de encontro das famílias. Temos que levar para lá, não apenas gêneros alimentícios, mas também fazer com que se torne inclusive, um ponto de referência dos turistas que visitam a cidade, que agora terão onde comprar nossos produtos, – destacou o prefeito.

De acordo com o Secretário de Agricultura, Luiz Ramiro, nesse primeiro momento já houve inclusive uma economia nos gastos da prefeitura, com a distribuição de tickets junto aos servidores.

– Quando assumimos, a prefeitura gastava cerca de R$ 5 mil por semana com a destruição de tickets. Hoje o número veio para R$ 1.450. Isso se dá pelo fato de que os servidores agora tem que retirar seu benefício diretamente aqui na feira. Quem não vier, perde. Antes nunca sobrava. Pois mesmo aquele que não comparecia, pegava e trocava nas quitandas. Essa não é nossa intenção. Nossa intenção é de que todos compareçam para prestigiar nosso produtor. Nada contra as quitandas, mas tinha caso de comércio que recebia sozinho mais de R$ 5 mil por mês. A feira é para os produtores de Natividade, que estão tendo inclusive prioridade na hora de expor seus produtos. Tinha alguns de fora, que infelizmente tivemos que bloquear seu acesso à feira, – destacou Ramiro.

Da redação da Rádio Natividade

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